Somos a única geração de toda historia brasileira que conseguiu destruir a capacidade de sonhar e questionar dos jovens. Não estamos atrás de listar culpados e coloca-los no paredão. Não, esta historia de ser contra é muito vago, assistimos a perseguições implacáveis aos roubos, de adversários de legenda, mais quando se assentaram no poder, praticaram mais e mais ainda, sendo que agora de maneira diferente, e o que é pior de maneira mais eficaz.
Nas gerações passadas, os jovens criticavam o mundo dos adultos, rebelavam-se contra os conceitos sociais, sonhavam com grandes conquistas. Onde estão ao sonhos dos jovens? Onde estão seus questionamentos?
Esquecemos se ser afirmativos. Não basta ser contra o roubo, o peculato ou a corrupção, é necessário sermos intransigentes, radicais, e inapeláveis a FAVOR da transparência, da prestação de conta. É fundamental estabelecer um novo paradigma: “NÃO PRESTAR CONTA, PRIVAR DOCUMENTOS E DADOS PUBLICOS, É LADROAGEM”.
Nos deparamos com jovens agressivos, mas sua rebeldia não é contra a corrupção, o roubo, o peculato, nem contra as drogas sociais (álcool e fumo) que construímos, mas porque querem usufruir dos desvios e ingerir as drogas em doses cada vez maiores. Eles não se rebelam contra o veneno do consumismo, a paranoia da estética ou a loucura do prazer imediato produzidos pela elite econômica através dos meios de comunicação.
Pelo contrario, nossos jovens se deslumbram com este veneno. O futuro não interessa, pois “a vida é o agora”, já diz um comercial de TV, e se possível arredondam “Com muita intensidade”.
Não tem uma grande causa pela qual lutar. No mundo globalizado, são meros consumidores, números de identidade e de cartões de credito.
A geração de jovens que cresceu envolvida pelo consumismo, pela paranoia da estética, ou pelo dinheiro fácil e ilícito, deixou de sonhar. Perderam rapidamente o encanto pela vida. E não é um fenômeno local, cearense ou brasileiro. As nações modernas estão pagando um preço alto por terem matado o sonho de seus filhos. Mesmo os poderosos economicamente assistem perplexos seus jovens se drogando, se suicidando ou desenvolvendo transtornos psíquicos quase irreversíveis. E não é Falta de dinheiro a causa. O neto do fundador da SANSUNG suicidou-se. E agora, José. Qual o inimigo a ser destruído? Nenhum, é preciso construirmos novos paradigmas ideológicos, que reconstituam a capacidade dos jovens sonharem e voltarem a ser o motor da história.
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